quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Tormentas

A educação do homem não já vingara
No eterno ater-se do conhecimento
Nem mesmo a travessia dos mares lograra
No Novo Mundo todo o discernimento

Estamos a ver navios porto-magoados
Abarrotados de velhas filosofias
Que como marines singram atordoados
Em meio às tormentas de falsas maresias

O homem para si já desesperançado
Vulgar e sem espírito continua torpe
Nesta sua lida do saber não alcançado

Mas espera assim por um instante sequer
Julgar-se capaz de tudo saber. E nesta
Ânsia agônica Deus pretendera Ser

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